As razões são muitas e vamos tentar abordar as mais comuns.
O não controle do fator que originou a mal oclusão ou deformidade!
Consideremos que o alinhamento de sua arcada dentária obedece ao equilíbrio de forças que atuam sobre elas. Parece complicado, não é? Mas vamos tentar simplificar ainda mais. A disposição dos dentes representa o equilíbrio de forças que os mesmos recebem.
Mais ou menos assim: Se o hábito de chupar o dedo existe, a disposição dos dentes e maxilares vai se adequar ao estímulo e a deformidade será tanto mais grave, quanto maior o número de horas por dia.
Se o tratamento ortodôntico for realizado antes que o hábito tenha sido totalmente abandonado, o estímulo vai continuar mantendo o dente no local que estava, antes do tratamento ortodôntico.
Da mesma forma, enquanto persistir o fator que tenha originado uma deformação dentária ou esquelética, o resultado do tratamento não vai ser estabilizado, tendendo sempre a retornar à condição inicial.
Com a mesma eficiência com que se corrige a forma das arcadas, deve-se corrigir também as funções relacionadas a elas. Estamos falando em restabelecer a respiração nasal, desobstruindo as vias aéreas superiores, com um otorrinolaringologista, alterando-se a respiração que, pela razão citada, era bucal.
Passando a ser respiração nasal, toda a musculatura orofacial deverá ser condicionada. A fonoaudiologia fecha, com chave de ouro, esta reabilitação. Neste caso, consegue-se o equilíbrio de forças e, com estes cuidados, o que for corrigido ortodonticamente, permanece estável.
Seguir as orientações do seu ortodontista, seguindo também o planejamento, evitando faltas, quebras do aparelho, usar os acessórios recomendados, também contribui para estabilizar o resultado obtido.
Estes cuidados visam valorizar seu tratamento e todo esforço necessário para atingir as metas tornando estável seu sorriso de galã!