Apneia pode ser obstrutiva, central ou mista.
– Apneia obstrutiva do sono no adulto
É a mais comum e ocorre quando os músculos da garganta relaxam e as vias respiratórias se fecham, interrompendo a inspiração e reduzindo drasticamente o nível de oxigênio circulante.
O perigo é que o cérebro não recebe do sangue suficiente concentração de oxigênio.
Sem respirar, mesmo que não se dê conta, você desperta, por um breve momento. Cada despertar significa interrupção e perda da qualidade do sono. Isto ocorre para que haja a recuperação do tônus muscular e as vias respiratórias possam se reabrir, permitindo que a respiração volte ao normal.
A Apneia e o Ronco, se repetem inúmeras vezes, ao longo da noite, causando sérias complicações orgânicas, principalmente se ainda não houver diagnóstico.
Os vários despertares, torna o sono irregular, dificulta que seja alcançado o sono profundo, prejudicando a produção de mediadores químicos e hormônios, impedindo também o repouso. A pessoa acorda com dor de cabeça e cansado. As vezes como se não tivesse dormido.
Se o sono da noite não foi eficiente, sobrevém a sonolência diurna, muitas vezes, perigosamente incontrolável, muito perigoso e incompatível do a direção de um veículo, por exemplo.
Apneia é distúrbio do sono com severa repercussão negativa na saúde, na vida familiar, profissional, social, etc.
Causas
Apneia obstrutiva do sono ocorre quando:
– Há obstrução das vias respiratórias.
– Situações como obesidade, aumento das amídalas, circunferência do pescoço e alterações craniofaciais.
Todas as pessoas podem apresentar apneia do sono, inclusive crianças. Os homens, em geral, são mais propensos a desenvolver a doença do que as mulheres. Estas também têm o risco aumentado de terem apneia, se estiverem acima do peso e após a menopausa.
Os principais fatores de risco para apneia obstrutiva do sono
– Aumento das amígdalas e adenoides (em crianças)
– Obesidade.
– Anormalidades craniofaciais (Ex: micrognatia, retrognatismo, hipoplasia do terço médio da face, base do crânio excessivamente inclinada)
– Certos fármacos (Ex: sedativos, opióides)
– Mucopolissacaridoses
– Distúrbios que causam hipotonia ou hipertonia (Ex: síndrome de Down, paralisia cerebral, distrofias musculares)
– Fatores genéticos.