Sono altera a defesa imunológica?

Sabemos que o sono é imprescindível para a saúde física e mental, portanto importante agente para a defesa imunológica. 

Se não duvidamos deste fato, porque muita gente negligencia tanto o sono? 

Você sabia que a má qualidade do Sono pode reduzir a defesa imunológica e aumentar a susceptibilidade às doenças? Sono e imunidade andam lado a lado. Até mais do que se pode imaginar. 

Enquanto dormimos, o sono age sobre a função regulatória da resposta imunológica, além de modular a ativação de células de defesa, como os linfócitos. 

Se prejuízos causados à qualidade e quantidade de sono, relacionam-se com o comprometimento do sistema imunológico, como resultado, os distúrbios do sono tornam o organismo mais susceptível a doenças infecciosas, explica a doutoranda em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Sono, Dra. Lenise Kim. Em suas pesquisas, também foi apontada a alteração na eficácia de vacinas, em pacientes com restrição de sono. 

Os riscos da privação das horas de sono de boa qualidade, não apenas apresentam consequências a curto, mas também a longo prazo, afirma a pesquisadora. 

Sabendo disto, cresce a importância de, ao ser identificado, também serem tratados os distúrbios respiratórios do sono, principalmente o ronco em crianças e adolescentes pois, com o tratamento, estamos contribuindo para a diminuição da estatística de apneia no adulto.  A dificuldade para inspirar e oxigenar o nosso cérebro, enquanto dormimos, leva a esforço. Esforço é atividade muscular que leva à superficialização e perda da qualidade do sono.

É importante que, simultaneamente ao tratamento do distúrbio do sono em criança, esta deva ser encaminhada também ao ortodontista, para completar a reabilitação física das alterações que frequentemente estão presentes nas arcadas dentárias, resultado da condição respiratória deficitária, que atuou, prejudicando a qualidade do sono. 

Ao sinal de respiração bucal, é importante que se atue ainda na infância, pois a estatística nacional para adultos brasileiros com apneia, encontra-se num patamar alarmante de 32,8 %.  

Agrava ainda mais esta situação, considerando que a maioria dos apneicos, roncam, mas não têm diagnóstico, portanto nem sabem se tem a apneia…. 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA  

http://www.absono.com.br/assets/90_revista-abs-11-digital_original.pdf

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