Tratamento ortodôntico para crianças, ainda com dentes de leite?
Mas porque, se o dente de leite vai cair e dar lugar ao dente permanente?
Não seria melhor fazer o tratamento ortodôntico apenas quando os dentes permanentes já estiverem mostrando as necessidades de correção?
Se algumas das questões, fazem parte de suas dúvidas, acompanhe esta matéria. Ela vai interessar a você.
Atualizamos uma pesquisa, um pouco mais aprofundada sobre o tema, baseada nas dúvidas mais frequentes das mães, a respeito do assunto e vamos passar informações interessantes por aqui.
Tratamento ortodôntico para crianças, ainda com dentes de leite?
Ainda que os dentinhos de leite estejam fadados a cair, cuidar da dentição dos pequenos, é imprescindível para que os dentes permanentes sejam fortes, bem posicionados e saudáveis, no futuro.
E os cuidados vão muito além alimentação, conservação e higiene bucal. E não estamos falando apenas de uma alimentação balanceada e cheia daquelas coisinhas que os pequenos nem sempre apreciam muito: verduras, frutas e legumes!
O consumo de balas, chocolates e refrigerantes deve ser sempre regrado ao máximo, pois nessa idade, a escovação nem sempre se mostra ideal, aumentando as chances de surgirem cáries e outros problemas dentários que, mesmo que ocorram nos dentes de leite, podem repercutir no resultado final da dentição, na vida adulta.
Mas porque fazer tratamento ortodôntico nesta fase, se o dente de leite vai cair e dar lugar ao dente permanente?
Os dentes de leite também estão inseridos nos mesmos maxilares, onde, simultaneamente os permanentes estão sendo formados.
Sendo dentes temporários e exercendo a função da mastigação, que se utiliza da tonicidade da atividade muscular, providencia contínuo estímulo de crescimento ósseo, favorecendo a geração de espaço, para o bom posicionamento futuro do dente permanente.
Os maxilares precisam deste estímulo, durante aproximadamente os 6 primeiros anos de vida, para crescerem e acomodarem adequadamente, quando vierem os permanentes que, em geral, são maiores.
Portanto, a dentição temporária vem antes, e precisa estar com saúde para exercer sua função de estímulo, favorecendo a harmonia da dentição permanente.
Não seria melhor fazer o tratamento ortodôntico apenas quando os dentes permanentes já estiverem mostrando as necessidades de correção?
Muitas pessoas, chegam à vida adulta, sem ter tido oportunidade de corrigir, ortodonticamente, seus próprios dentes. Quando buscam fazê-lo, ouvem argumentos muito comuns na área da saúde, tais como: prevenir é o melhor negócio ou agora precisamos extrair dentes permanentes pois não há espaço para mantê-los todos…etc.
Corrigir falta de espaço ou alterações dimensionais na vida adulta, pode indicar tratamento coadjuvante cirúrgico, seja extrações de dentes permanentes ou a cirurgia ortognática.
Conclusão
O tratamento, na fase de dente de leite ou mesmo durante a troca deles, inclui uma pesquisa diagnóstica radiográfica completa do estágio da formação da dentição, localizando as necessidades de estímulos, de espaços para acomodação e harmonia da dentição futura. Providencias simples, rápidas e agilizadas pelo crescimento, podem ser executadas, com sucesso.
E já que estamos falando em desenvolvimento, os vários surtos, que antecedem ao surto puberal de crescimento, quando oportunamente monitorados e orientados, podem ser a diferença entre a manutenção de uma dentição natural, funcional e longos e caros tratamentos ortodônticos, cirúrgicos e até protéticos.
Todos querem o melhor para seus filhos. Alguns pais, reservam uma poupança para o estudo deles, no futuro, porque sabem que vão precisar, mas, com respeito à dentição, o ortodontista pode ajudar a esclarecer o que os pais não sabem, poupando tempo e longos tratamentos futuros, atuando com uma avaliação, muito oportuna, nesta fase.
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